Evento promove imersão de Grupo de Trabalho com o intuito de estabelecer o escopo da ferramenta
Nos dias 4 e 5 de outubro, ocorreu em São Paulo/SP a Oficina do Índice de Maturidade Digital em Saúde. Realizada pela Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (SEIDIGI/MS), a agenda reuniu membros do Grupo Técnico de Trabalho do Índice de Maturidade Digital em Saúde para desenvolver o escopo desse Índice de modo a promover a mensuração da maturidade em Saúde Digital nos territórios brasileiros.
O Índice de Maturidade Digital em Saúde é um instrumento que fornecerá subsídios para a transformação digital na saúde pública no Brasil. A partir das informações fornecidas pelo instrumento, os gestores municipais, estaduais e federais, poderão elaborar um diagnóstico e propor planos de ação para incentivar o desenvolvimento da Saúde Digital no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a Secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, o Índice será fundamental para nortear o processo de transformação digital no SUS. A Secretária destacou, também, a dedicação do Grupo de Trabalho: “este grupo tem trabalhado de maneira intensa. Foram três meses de reuniões quinzenalmente e, há cada reunião, tivemos muitos avanços. No grupo, há importantes pesquisadores reunidos, reconhecidos nacional e internacionalmente, bem como importantes instituições representadas”.
A partir dos dados fornecidos pelo Índice, será possível saber onde o país precisa melhorar em termos da transformação digital e investir apoio para avançar na Saúde Digital do país. “O índice não é apenas uma ferramenta para diagnóstico da situação, para além disso, o índice vai apontar uma direção de como seguir nessa transformação digital do SUS, que será apropriado por cidadãos, profissionais da saúde e gestores”, apontou a Coordenadora-geral de Inovação e Informática em Saúde (CGIIS/DATASUS/SEIDIGI/MS), Paula Xavier.
Com foco em tornar o índice mais robusto, a oficina utilizou métodos flexíveis de condução inspirados na metodologia Lean Inception, que visa a criação de um Produto Mínimo Viável (PMV) de forma mais rápida e enxuta por meio da colaboração. Dessa forma, as dinâmicas foram variadas para atender as demandas e necessidades dos participantes. A partir dos debates, foi possível avaliar os níveis de abrangência necessários e as dimensões estratégicas fundamentais do Índice, além de estabelecer os encaminhamentos que precisarão ser feitos no âmbito do GT.
“O coletivo foi muito importante, pois, ao longo do processo, tivemos diversas interações e combinados com os próprios participantes, a fim de que pudéssemos nos ajustar e flexibilizar para chegarmos aonde queríamos”, esclareceu Lara Liz Freire, designer de experiência do usuário da CGIIS.
A oficina foi realizada pela Coordenação-geral de Inovação e Informática em Saúde (CGIIS/DATASUS/SEIDIGI/MS) com apoio do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais (CONASEMS), bem como contou com a participação de representantes da Autoridade de Dados de Saúde da Dinamarca; da National Health Service (NHS), o sistema de saúde da Inglaterra; da Secretaria de Governo Digital (SGD); da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS); do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC); da Universidade de São Paulo (USP); do Núcleo de Telessaúde da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP); da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP); e dos departamentos da SEIDIGI/MS.
CGIIS/DATASUS/SEIDIGI/MS