Ministério da Saúde

DATASUS

Apoio

Orientação para o gestor

Esta área destina-se aos gestores e usuários de sistemas de informação desenvolvidos pelo DATASUS. Seu objetivo é mostrar aos clientes do DATASUS:

  • Como o DATASUS trabalha no Desenvolvimento de Sistemas;
  • Qual é o papel das partes interessadas no desenvolvimento de sistemas;
  • Como solicitar um projeto ou manutenções;
  • Cuidados para definir um bom projeto.
  • COGP – Coordenação de governança e projetos;
  • CDESS – Coordenação de desenvolvimento de sistemas;
  • COBD – Coordenação de gestão de banco de dados;
  • COGRD – Coordenação de gestão de redes e Datacenter.

1. O usuário gestor preencherá o DCI (Documento de Cadastro de Iniciativa) por meio do portal e encaminhará ao Escritório de Projetos para análise prévia; 

2. O Escritório de Projetos realizará uma reunião com a área gestora para entendimento da demanda e início da versão preliminar do TAP;

3. O Escritório de Projetos solicitará à área responsável pela execução do projeto a indicação do Gerente de Projetos que ficará à frente da Proposta de Projetos;

4. Se a análise realizada pelo Escritório de Projetos concluir que a solicitação se enquadra como projeto, esta será cadastrada no sistema Portfólio do DATASUS e no Sistema de demandas para que o Gerente de Projetos elabore o Documento de Visão de Negócio e providencie a Estimativa de Custo para execução do projeto;

5. Em paralelo, o Escritório de Projetos realizará reuniões com as áreas técnicas do DATASUS para emissão do parecer técnico que avaliará a viabilidade técnica para execução do projeto;

6. Com o Documento de Visão de Negócio, Estimativa de Custo e parecer técnico, o Escritório de Projetos finalizará o TAP para assinatura das partes envolvidas. 

1. Os requisitos do projeto são definidos pelo gestor;

2. A equipe de desenvolvimento do DATASUS apresenta os artefatos de análise para homologação. No momento do recebimento dos artefatos, o gestor assina o Termo de Recebimento Provisório, que conté6-m a lista de artefatos entregues; esse Termo funciona como um recibo e contém o prazo contratual para validação. O Termo de Recebimento Definitivo só será assinado após validação dos artefatos;

3. O gestor deve homologar, assinando os artefatos de requisitos. Após validação, o gestor deve assinar o Termo de Recebimento Definitivo e devolver toda documentação ao DATASUS;

4. A equipe de desenvolvimento do DATASUS apresenta o sistema, módulo ou funcionalidade ao gestor para homologação. No momento do recebimento do sistema, módulo ou funcionalidade, o gestor assina o Termo de Recebimento Provisório, que contém a lista das funcionalidades entregues; esse Termo funciona como um recibo e contém o prazo contratual para homologação. O Termo de Recebimento Definitivo só será assinado após validação do sistema, módulo ou funcionalidade;

5. O gestor deve homologar o sistema, módulo ou funcionalidade, assinando o Termo de Recebimento Definitivo e o devolvendo ao DATASUS.

O DATASUS, em seus contratos de fábrica de software, atendendo a recomendações do TCU e do SISP, adotou a métrica Ponto de Função – PF para medir o tamanho funcional de um sistema. Trata-se de uma técnica utilizada em todo o mundo.

A partir do tamanho de uma funcionalidade, é possível calcular tanto seu prazo quanto seu custo. Existe uma tabela nos contratos que define prazos a partir do PF medido. Nos contratos de fábrica, está definido o valor do PF, portanto não é passível de questionamento o valor do desenvolvimento de uma funcionalidade. Para facilitar a apuração de trabalhos parciais, como executar somente a análise, ou somente o desenvolvimento, ou somente a fase de testes, por exemplo, é atribuído um percentual para cada fase, de modo a permitir a valoração de um serviço.

Iniciação

  • Documento de Visão de Sistema;
  • Plano de Projeto.

Elaboração

  • Especificação de Caso de Uso;
  • Documento de Regras;
  • Lista de Mensagem.

Construção

  • Produto (sistema, módulo ou funcionalidade).

Transição

  • Manual do usuário.

O gerente de projetos é responsável por tarefas importantes como:

  • Definição de atividades;
  • Sequenciamento das atividades;
  • Estimativa dos recursos necessários;
  • Estimativa de duração das atividades;
  • Desenvolvimento do cronograma e
  • Controle do cronograma.

Estas tarefas irão direcionar o desenvolvimento de todo o projeto, como um fluxo de execução.

Quando uma necessidade de mudança (inclusão, alteração ou exclusão de funcionalidades) é identificada pelo usuário gestor, é importante compreender que o trabalho realizado inicialmente pelo gerente de projetos poderá ser refeito e as atividades de desenvolvimento, que geralmente são realizadas por equipes de empresas prestadoras de serviços e que possuem contratos específicos, poderão ser faturadas novamente.

Assim sendo, analise a real necessidade e urgência de uma mudança, pois ela envolverá, dependendo do estágio em que se encontra a funcionalidade, toda a equipe de desenvolvimento (Coordenador de desenvolvimento, gerente de projeto, analista de requisito, analista de teste, arquiteto de software, analista de métrica, gerente de configuração, desenvolvedor, dentre outros).

Veja o custo de uma alteração:

  • Funcionalidades INCLUÍDAS – serão remuneradas em 100% da quantidade de PF da(s) fase(s) contratada(s) vezes o valor do ponto de função;
  •  
  • Funcionalidades ALTERADAS – serão remuneradas em 60% da quantidade de PF da(s) fase(s) contratada(s) vezes o valor do ponto de função;
  •  
  • Funcionalidades EXCLUÍDAS – serão remuneradas em 40% da quantidade de PF da(s) fase(s) contratada(s) vezes o valor do ponto de função.

Uma vez proposto o prazo pelo Gerente de Projeto, você pode solicitar redução do prazo de entrega. Mas essa redução tem custo adicional, pois se presume que a contratada autorizará seus colaboradores a trabalhar hora extraordinária ou contratará mais profissionais para comprimir o prazo. Para redução do prazo, é utilizado o seguinte critério, originado no Manual de Métricas do SISP:

  • Redução de prazo de 10% –  Aumento de esforço de 20% (projetos urgentes);
  • Redução de prazo de 20% – Aumento de esforço de 50% (projetos críticos);
  • Redução de prazo de 25% – Aumento de esforço de 70% (projetos de alta criticidade).
  • Ambiente de Desenvolvimento: utilizado pela equipe responsável pelo desenvolvimento e testes dos sistemas.
  • Ambiente de Homologação: utilizado pelos usuários gestores com o intuito de aprovar ou não os produtos entregues.
  • Ambiente de Treinamento: utilizado para capacitação no uso das funcionalidades dos sistemas.
  • Ambiente de Produção: utilizado pelos usuários finais no dia a dia de suas atividades.

Cada ambiente usa dados específicos. O ambiente de homologação não pode ser usado para treinamentos e o ambiente de produção não pode ser usado nem para treinamentos nem para homologação de sistemas.

Dados de um ambiente poderão ser migrados para outro. No caso de ser necessária a replicação dos dados do ambiente de produção para outros ambientes, o usuário gestor deverá solicitar formalmente para o gerente de projetos. Somente com a sua autorização, será possível executar esse serviço.

  • Aderir e respeitar o processo de engenharia de software implantado.
  • Oficializar a demanda por meio da elaboração do DCI (Documento de Cadastro de Iniciativa);
  • Abrir demanda no Sirius;
  • Homologar a documentação técnica do sistema de acordo com o prazo estipulado em contrato por meio de assinatura no documento e tramitação no Sirius;
  • Estabelecer as prioridades das demandas relativas ao sistema;
  • Informar as necessidades da área, definir as regras de negócio do sistema, priorizar requisitos quando solicitado pela equipe de desenvolvimento;
  • Testar, em ambiente apropriado, o sistema de informação, evidenciar eventuais erros ou dificuldades e apresentar orientações ou sugestões para correção;
  • Aprovar cada versão do sistema quando disponível em produção;
  • Divulgar informes e dar orientações referentes a procedimentos de atualização e consulta do sistema, sem prejuízo do serviço de atendimento ao usuário;
  • Promover treinamentos sobre a utilização do sistema.
  • Solicitar mudanças no projeto junto ao Escritório de Projetos;
  • Solicitar manutenções nos sistemas em produção por meio da ferramenta Sirius.
  • Reuniões de ponto de controle;
  • Relatório de acompanhamento.

Encerrar um projeto ou uma fase é o processo de finalização de todas as atividades, de todos os grupos de processos de gerenciamento e desenvolvimento do projeto.

É, também, o momento de celebrarmos as vitórias e compartilharmos as dificuldades do projeto documentando as lições aprendidas.

O projeto pode ser encerrado nas seguintes condições:

  • Concluído;
  • Cancelado ou;
  • Absorvido por outro projeto.

Ao término do projeto, o Termo de Encerramento de Projeto deve ser assinado pelo DATASUS e pelo gestor.

Glossário

Histórico de revisão

16/08/2019 >> v1.4

  • Atualização dos artefatos;
  • Plano de trabalho para versão 5.0;
  • Documento de Regras para versão 2.0;
  • Especificação de Caso de Uso para versão 2.0;
  • Evidência de Teste;
  • Plano de Implantação para versão 2.0;
  • Lista de Mensagem para versão 2.0;
  • Matriz de Rastreabilidade;
  • Manual do Usuário para versão 2.0;
  • Nota de Release para versão 2.0.

26/12/2018 >> v1.3

  • Atualização do plano de trabalho para versão 2.0;
  • Remoção dos artefatos “Plano de Trabalho Manutenção Corretiva Definitiva”, “Plano de trabalho Manutenção Corretiva de Contorno, “Plano de trabalho Novo ou Melhoria”, para inclusão de um único plano de trabalho.

07/11/2018 >> v1.2

  • Atualização dos índices dos artefatos “Plano de Trabalho” projeto novo ou melhoria, manutenção corretiva definitiva.

06/11/2018 >> v1.1

  • Atualização dos artefatos “Plano de Trabalho” para melhoria, corretiva com solução de contorno, corretiva sem solução de contorno, sustentação para inclusão do nome do projeto, número da demanda e retirada do produto caso de desenvolvimento.

02/06/2016 >> v1.0

  • Criação da MDS (Fases, atividades e artefatos).

01/04/2010 >> v3.0

  • Criação do PGDS da união do PDS e EGP;
  • Revisão de processos da metodologia com o Guia PMBOK 4.

29/05/2009 >> v2.3

  • Inclusão de Recomendações para Web Service;
  • Migração dos artefatos para o modelo de documentação do SGQ;
  • Retirada dos campos de gerenciamento de projetos do Documento de Consenso;
  • Disponibilização de dois formatos de Matriz de Requisitos: texto (chamado Documento de Requisitos) e planilha.

12/08/2008>> v2.2

  • Implementação de correções e melhorias de baixo impacto.

27/08/2007>> v2.1

  • Inserção das recomendações de segurança, oriundas do projeto DSS (Desenvolvimento de Software Seguro).

09/01/2007>> v2.0

Simplificação do PDS v1.6 através de:

  • Redução do número de artefatos;
  • Substituição do processo baseado em disciplina para o processo baseado em papéis;
  • Representação do fluxo de atividades de forma integrada.

19/10/2006>> v1.6

  • Remoção dos artefatos do PTS;
  • Adequação do site aos padrões de site acessíveis do DATASUS.

16/08/2005 >> v1.5.1

  • Disponibilização do formulário Fale Conosco.

30/06/2005 >> v1.5

  • Foi acrescentado o Mapa do Site e Como Navegar no site do PDS;
  • Modificação na marca do DATASUS;
  • Conversão da árvore de navegação para html.

30/12/2004 >> v1.4

  • Foi acrescentado uma descrição aos papéis dos atores envolvidos nas disciplinas do PDS, vinculando os papéis aos fluxos de atividades e artefatos.

17/12/2004 >> v1.3.3

  • Modificação do endereço de e-mail do PDS;
  • Atualização da Apresentação do PDS, disponível em Downloads.

15/07/2004 >> v1.3.2

  • Conversão da árvore de navegação para JS;
  • Remoção do modelo de artefato Modelo de Casos de Uso, Análise de Projeto.

06/07/2004 >> v1.3.1

  • Atualizações internas.

29/06/2004 >> v1.3

  • O site do PDS possui agora uma nova identidade visual;
  • Os modelos de artefatos e checklists estão disponíveis em dois tipos de formatos. OpenOffice.org  e Acrobat;
  • Foram atualizados e adicionados novos documentos do MGP no site do PDS.

03/05/2004 >> v1.2.1

  • O modelo de artefato Matriz de Riscos foi excluído do processo como um documento específico. Seu conteúdo, a matriz de riscos propriamente dita, foi acrescentado ao modelo do artefato Análise de Riscos;
  • A apresentação do PDS v1.0 foi acrescentada no site, em Downloads.

22/03/2004

  • A testeira do site foi atualizada conforme a nova identidade visual do governo eletrônico;
  • O site do PDS-DATASUS foi publicado em nova estrutura baseada nas especificações HTML 4.01 e CSS Nível 2 do W3C.

Contato

E-mail: mds.suporte@saude.gov.br

Telefone: (61) 3315-2357

Responsáveis:

  • Claudia Manerich
  • Gabriela Carvalho

Endereço: Ministério da Saúde – Esplanada dos ministérios, sala 139, anexo A – Brasília – DF.