A Metodologia de Gerenciamento de Processos (MGProc) do DATASUS prevê, em seu ciclo contínuo de gestão de processos, 11 (onze) fases integradas para o gerenciamento do processo.
Durante esta fase são levantados os processos e macroprocessos executados pela organização ou área (dependendo do nível de detalhamento da cadeia) a fim de realizar a modelagem e criação do diagrama da Cadeia de Valor Agregado. São identificadas as integrações entre os processos e classificados de acordo à sua importância e valor agregado à organização ou área.
Esta fase consiste na realização do entendimento do plano estratégico organizacional e seus impactos (atuais e futuros), por meio de reuniões com os gestores da organização, com objetivo de alinhar a Cadeia de Valor ao plano estratégico da organização ou da área.
Nesta fase acontece a construção da Cadeia de Valor futura, com base na coleta de informações que subsidiam o entendimento dos processos e iterações, bem como o alinhamento com o plano estratégico da organização e as expetativas da Alta Direção.
É nessa fase que as iniciativas de processos das áreas do DATASUS são recebidas pelo Escritório de Processos, avaliadas, classificadas, priorizadas e acompanhadas na sua execução de forma a ter uma visão gerencial das atividades de mapeamento, redesenho, implantação e/ou monitoramento de processos do Departamento.
Nesta fase é elaborado o Plano de Trabalho para executar a iniciativa de processo especificando os elementos essenciais para a realização efetiva das atividades.
Essa fase consiste no levantamento e criação de representações gráficas dos processos de negócio existentes (AS IS). Coletam-se informações necessárias para execução das próximas fases.
É nessa fase que o modelo de situação atual (AS IS), junto aos dados coletados, é analisado para criar ideias sobre como transformar a operação, visando eliminar problemas e aproveitar oportunidades do processo existente.
Está fase consiste no redesenho do processo, ou seja, na criação e compreensão dos processos atuais, e utilização dos elementos identificados no diagnóstico, para propor uma visão melhorada (TO BE) do processo, na qual diminua os pontos de baixa produtividade e aproveite as melhores práticas já utilizadas.
Nesta fase elabora-se o plano de ação que apresenta uma série de tarefas necessárias para colocar em prática os procedimentos e fluxos de trabalho redesenhados. Também inclui a normatização do processo e capacitação dos envolvidos.
Essa fase engloba o trabalho continuo de coleta e mensuração de indicadores de desempenho de processos, a fim de avaliar o grau de eficiência, eficácia e efetividade das medidas adotadas no processo redesenhado.
Essa fase é responsável pela transformação dos processos, implementando o resultado da análise de desempenho, por meio da melhoria contínua do processo e fomentando às mudanças organizacionais necessárias para a absorção dos fluxos de trabalho propostos.