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Oficina constrói ferramentas para desenvolver o Índice de Maturidade Digital em Saúde

publicado: 24/10/2023 15h50,
última modificação: 24/10/2023 16h06

Evento promove imersão de Grupo de Trabalho com o intuito de estabelecer o escopo da ferramenta

 

Oficina IMD - Renato Maretti

Nos dias 4 e 5 de outubro, ocorreu em São Paulo/SP a Oficina do Índice de Maturidade Digital em Saúde. Realizada pela Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (SEIDIGI/MS), a agenda reuniu membros do Grupo Técnico de Trabalho do Índice de Maturidade Digital em Saúde para desenvolver o escopo desse Índice de modo a promover a mensuração da maturidade em Saúde Digital nos territórios brasileiros.

O Índice de Maturidade Digital em Saúde é um instrumento que fornecerá subsídios para a transformação digital na saúde pública no Brasil. A partir das informações fornecidas pelo instrumento, os gestores municipais, estaduais e federais, poderão elaborar um diagnóstico e propor planos de ação para incentivar o desenvolvimento da Saúde Digital no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Secretária da Seidigi Ana Estela Haddad na Oficina IMD - Renato Maretti

Para a Secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, o Índice será fundamental para nortear o processo de transformação digital no SUS. A Secretária destacou, também, a dedicação do Grupo de Trabalho: “este grupo tem trabalhado de maneira intensa. Foram três meses de reuniões quinzenalmente e, há cada reunião, tivemos muitos avanços. No grupo, há importantes pesquisadores reunidos, reconhecidos nacional e internacionalmente, bem como importantes instituições representadas”.

A partir dos dados fornecidos pelo Índice, será possível saber onde o país precisa melhorar em termos da transformação digital e investir apoio para avançar na Saúde Digital do país. “O índice não é apenas uma ferramenta para diagnóstico da situação, para além disso, o índice vai apontar uma direção de como seguir nessa transformação digital do SUS, que será apropriado por cidadãos, profissionais da saúde e gestores”, apontou a Coordenadora-geral de Inovação e Informática em Saúde (CGIIS/DATASUS/SEIDIGI/MS), Paula Xavier.

Com foco em tornar o índice mais robusto, a oficina utilizou métodos flexíveis de condução inspirados na metodologia Lean Inception, que visa a criação de um Produto Mínimo Viável (PMV) de forma mais rápida e enxuta por meio da colaboração. Dessa forma, as dinâmicas foram variadas para atender as demandas e necessidades dos participantes. A partir dos debates, foi possível avaliar os níveis de abrangência necessários e as dimensões estratégicas fundamentais do Índice, além de estabelecer os encaminhamentos que precisarão ser feitos no âmbito do GT.

O coletivo foi muito importante, pois, ao longo do processo, tivemos diversas interações e combinados com os próprios participantes, a fim de que pudéssemos nos ajustar e flexibilizar para chegarmos aonde queríamos”, esclareceu Lara Liz Freire, designer de experiência do usuário da CGIIS.

A oficina foi realizada pela Coordenação-geral de Inovação e Informática em Saúde (CGIIS/DATASUS/SEIDIGI/MS) com apoio do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais (CONASEMS), bem como contou com a participação de representantes da Autoridade de Dados de Saúde da Dinamarca; da National Health Service (NHS), o sistema de saúde da Inglaterra; da Secretaria de Governo Digital (SGD); da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS); do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC); da Universidade de São Paulo (USP); do Núcleo de Telessaúde da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP); da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP); e dos departamentos da SEIDIGI/MS.

CGIIS/DATASUS/SEIDIGI/MS