Ministério da Saúde

DATASUS

SEIDIGI reúne áreas negociais do MS e Conselhos de Saúde para consolidar nova versão do CADSUS

publicado: 30/10/2023 10h46,
última modificação: 30/10/2023 10h54

A Oficina proveu subsídios para o desenvolvimento de uma nova versão mais inteligente, segura, equitativa e inclusiva para o Cadastro dos usuários do SUS

Nubia Moreira COINP/CGAPSTIC/DATASUS/SEIDIGI. José Eduardo Bueno Diretor Datasus/Seidigi. Ana Estela Haddad Secretária Seidigi - Foto Nucom

No dia 17 de outubro, foi realizada a Oficina de Maratona de Desenvolvimento do Cadastro de Usuários do Sistema Único de Saúde (CADSUS), para atualizar e criar novos campos no Modelo Informação (MI) do sistema, a partir da nova versão 7, e aprimorar a gestão de informações e o atendimento aos usuários do SUS. A agenda é uma iniciativa da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (SEIDIGI/MS), por intermédio da Coordenação de Interoperabilidade em Saúde, da Coordenação-Geral de Arquitetura, Produto e Soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação, do Departamento de Informação e Informática do SUS (COINP/CGAPSTIC/DATASUS/SEIDIGI/MS).

A Oficina aconteceu no Plenário Omilton Visconde, do CNS, no anexo do MS, reunindo as áreas negociais do Ministério da Saúde, envolvidas com as informações do CADSUS, bem como os Conselhos de Saúde. Representantes da SEIDIGI, SAPS, SAES, SVSA, SESAI, SEGETS, convidados da ANS, CONASS e CONASEMS, explanaram sobre os campos que necessitam de atualização e que precisam ser incluídos na nova versão do CADSUS. 

Trabalho conjunto

Para desenvolvimento da nova versão, foi aplicada uma metodologia inovadora durante a Oficina, partindo de um debate transversal e votação em tempo real, com uso de aplicativo e de QR Code, onde foi possível reunir as sugestões de implementações, para apresentação dos resultados de forma anônima, e por fim, a consolidação das propostas. As novas informações para desenvolvimento da versão 7 atendem as políticas de saúde do MS e os anseios dos cidadãos, como destacou a Coordenadora Substituta de Interoperabilidade em Saúde (COINP/CGAPSTIC/DATASUS/SEIDIGI/MS), Dayse Carneiro: “A atualização do CADSUS para a Versão 7 demonstra o compromisso da SEIDIGI em melhorar a Saúde Digital no SUS, tornando-se fundamental o alinhamento da aplicação com as novas demandas da sociedade, promovendo a equidade, acessibilidade e eficiência nos serviços de saúde”.

Novidades a caminho

Dos resultados da votação, foram propostos 16 novos campos e cinco atualizações, tornando a aplicação mais inteligente, segura, equitativa e inclusiva. Dentre as novidades, foram apresentados novos campos que definem: orientação sexual, identificação de áreas indígenas, povos e comunidades tradicionais, entre outros. A nova versão será apresentada às instâncias de aprovação, para pactuação em CIT e devidos informes no Comitê Gestor de Saúde Digital (CGSD). Após essa etapa, a equipe do DATASUS/SEIDIGI iniciará o processo de alteração do sistema e posteriormente disponibilizará para os usuários os manuais técnicos da nova versão.

Olivia Ferreira - COINP/DATASUS/SEIDIGI - Foto Nucom

CADSUS e a Transformação Digital do SUS

Visando fortalecer a Transformação Digital do SUS, a versão 7 do CADSUS terá como premissa tecnológica o padrão de interoperabilidade FHIR, adotado pelo MS, por meio da interação com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e o Conecte SUS, permitindo a troca de dados com outros sistemas de informação de saúde que utilizem o conceito FHIR, melhorando a tomada de decisão baseada em informações atualizadas e de qualidade. Nesse sentido, foi também discutido durante a Oficina a possibilidade de utilizar a interação CADSUS, RNDS e Conecte SUS para coleta de dados autodeclarada como raça/cor, identidade de gênero, orientação sexual e escolaridade.

O escopo da agenda tratou de informações fundamentais do CADSUS, garantindo a evolução na organização e gestão dos dados do SUS. Atualmente, o sistema já contribui com a higienização das informações cadastradas, com uso, por exemplo, da Unificação de cadastros pelo identificador único (CPF), evitando a duplicação de registros; da Integração de sistemas como uma base estruturante para o cadastro de usuário; e do aprimoramento da qualidade dos dados, por mecanismos de validação e padronização de dados.